Indicação do tratamento
Paciente suspeito ou confirmado COVID-19 com saturação de SO2 ≤ 90%, com sinais de
hipoxemia ou hipóxia pulmonar.
Contraindicações
Pacientes com problemas respiratórios, choque pulmonar, enfisema, cistos de ar ou bolhas de ar, pneumotórax não tratado, doença pulmonar obstrutiva crônica grave (DPOC III ou IV).
Protocolo de tratamento
· O tratamento será realizado com a câmara hiperbárica (1,45 ATA) e um suplemento de oxigênio perto de 100% de O2, sessões de 120 minutos, uma vez por dia.
· Recomenda-se seguir as medidas preventivas da Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como as indicações pelo fabricante em termos de limpeza e tempo de espera entre as sessões do paciente. Se for possível, adicione um desinfetante com sais quaternários de amônio (Lysoform, por exemplo).
· O paciente e o operador devem estar com todos os equipamentos de proteção pessoal e de isolamento ao locomover-se do quarto para o local onde ocorrerá o tratamento.
· Avaliação diária da saturação de oxigênio. Se possível, tomografia pulmonar, ultrassom pulmonar, exames clínicos e laboratoriais para avaliar a resposta ao tratamento após a 5ª sessão.
Resultados esperados
Almeja-se uma melhora na saturação de oxigênio desde a primeira sessão. É esperado diminuição da hipóxia pulmonar, progressão do sofrimento pulmonar e exigência de diminuição da ventilação mecânica a partir da 5ª sessão.
Dr. Yianling promove o uso da OHB como tratamento para pacientes gravemente doentes com COVID-19, uma vez que geraria maior eficiência no tratamento, redução da pressão sobrepessoal da saúde e o risco de infecção, e diminuição da taxa de mortalidade de pacientes críticos.
Como evidência, ele apresenta o tratamento bem-sucedido de 5 pacientes: 2 com sintomas críticos e 3 graves. Foi observado:
1. Alívio rápido dos sintomas de hipóxia: após a primeira sessão, a dispneia e a dor no peito foram reduzidos. Após a segunda sessão, a taxa respiratória diminuiu, e a dificuldade para respirar facilitado mais lentamente.
2. Correção rápida da hipoxemia: uma amostra de sangue de cada paciente foi analisada no início da sessão. Todos apresentaram baixa saturação de oxigênio. No final da sessão, a baixa saturação foi imediatamente revertida. A partir do 5º dia de sessão, a saturação de oxigênio foi superior a 95% em todos os pacientes. No final do tratamento, a saturação foi maior do que 93%, e mesmo os valores arteriais recuperados significativamente.
Leia aqui o artigo original sobre o protocolo proposto pela Associação Argentina de Medicina e Pesquisa Hiperbárica (AAMHEI)
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